Os filas da puta
três cães filas na porta do banheiro onde a puta penteia o pentelho assanhado após trinta e seis horas de coitus ininterruptus.
treinados para marcar com a morte os olhos de quem ousar tentar entrar e perturbar a paz da puta.
corredor repleto de cadáveres. presas encharcadas de sangue. nas garras fragmentos de olhos e ventres.
nisso usam o truque da cadela no cio passeando em frente ao cães mas eles foram treinados cuidadosamente e apenas masturbam-se.
a puta sai recolhe os cães e os coloca na bolsa a tiracolo.
com outras roupas outros passos e pés perde-se na multidão pessoa comum.
no elevador fecha a porta por dentro e disfarça os filas num buquê. entra no apartamento beija a mãe e a filhinha. põe o buquê num vaso. trouxe pão leite ovos queijo. o dia hoje foi bom. o que machucou ficou da porta pra fora. os orgasmos fingidos os cadáveres a saudade de casa. sim aqui é outro ar e os filas espalham na sala dióxido de carbono.
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